sábado, 12 de outubro de 2013

Marcio Fernandes quer viabilização do Corredor Rodoviário Bioceânico

Para deputado, rota de integração garantirá a exportação de cargas por rodovias até portos no Chile.

 
Para deputado, rota de integração garantirá a exportação de cargas por rodovias até portos no Chile. Foto: Giuliano Lopes
De janeiro a julho deste ano, a receita de exportação de produtos industrializados de Mato Grosso do Sul atingiu U$ 2 bilhões, o que representa um aumento de 24,6% em relação ao mesmo período do ano passado. O bloco econômico asiático é quem compra cerca de 35% de todos os produtos exportados do Estado.
Para que o Estado ganhe ainda mais competitividade internacional, o deputado Marcio Fernandes (PTdoB) defendeu na tribuna, durante sessão desta terça-feira (24/9), a viabilização do Corredor Rodoviário Bioceânico. A rota de integração é considerada uma importante alternativa para o escoamento e redução do frete.
Para fortalecer a discussão, o Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Carga do Estado de Mato Grosso do Sul realizará a expedição “Rota da Integração Latino-Americana – Unindo Povos, ligando Oceanos”, que sairá de Campo Grande no próximo dia 27. Devem participar cerca de 100 pessoas, que irão percorrer 5933 quilômetros no Brasil, Paraguai, Bolívia e Chile.
“Como presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Políticas Rural, Agrária e Pesqueira, apoio esta iniciativa. Acredito que a rota de integração irá viabilizar o Corredor Rodoviário Bioceânico e garantirá a exportação de cargas por rodovias até os portos de Arica e Iquiqui, no Chile. A expedição tem o propósito de verificar as reais vantagens e as dificuldades na utilização dessa rota, buscando escapar dos problemas de embarque de mercadorias e grãos e desafogar os portos de Santos e Paranaguá”, explicou Marcio Fernandes.
Ainda de acordo com o parlamentar, as tarifas portuárias no Chile são 70% menores que as praticadas no Brasil. A viabilização do Corredor Rodoviário Bioceânico permitirá a economia no frete marítimo, com a redução entre cinco e oito mil quilômetros e de cinco a seis dias a menos no transporte de mercadorias para a Ásia.
“A efetivação da rota de integração trará benefícios importantes para o intercâmbio comercial entre o Chile e o Brasil. As experiências da expedição serão relatadas aos governos brasileiro, chileno e boliviano, na expectativa legítima de que contribua para a eliminação das barreiras legais que ainda persistem e que atrasam a integração. Que essa rota tão sonhada deixe de ser um projeto e passe a ser realidade”, afirmou o parlamentar.
Assessoria de Imprensa

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Dilma Rousseff vai inaugurar corredor rodoviário interoceânico na Bolívia


Da Redação com Agências


A presidenta Dilma Rousseff se reunirá, em 5 de abril, com os presidentes Evo Morales (Bolívia) e Ollanta Humala (Peru) para a inauguração do corredor rodoviário interoceânico, que vai ligar os oceanos Pacífico e Atlântico. A cerimônia foi anunciada nesta segunda-feira (25) em La Paz, pelo presidente Morales.



A cerimônia deve ocorrer na cidade boliviana de San José de Chiquitos, no estado boliviano de Santa Cruz. A presença de Humala, considerado “convidado especial”, segundo Morales, é para ratificar a ampliação da integração do Peru com o Brasil e a Bolívia. A negociação para as obras da rodovia começou em 2007, por intermédio de um acordo assinado pelos governos do Brasil, da Bolívia e do Chile.



Segundo dados do governo boliviano, o corredor rodoviário interoceânico terá um total de 2.700 quilômetros de extensão, dos quais 1.561 quilômetros estão em território da Bolívia, 947 quilômetros estarão em solo brasileiro e 192 quilômetros em área do Chile. A rodovia atravessará as regiões bolivianas de Santa Cruz, Cochabamba e Oruro, criando um acesso entre o porto brasileiro de Santos com as regiões de Arica e Iquique, no Chile.



Em janeiro de 2009, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou dois trechos do corredor rodoviário interoceânico ao lado de Morales. Na ocasião, foram abertos para uso os trechos de Arroyo Concepción a El Carmen e de El Carmen a Roboré, ambos em território boliviano, na fronteira com o município brasileiro de Corumbá (MS).

De acordo com dados do governo brasileiro, o Brasil é um dos principais parceiros comerciais da Bolívia e um dos maiores investidores no país vizinho. Em 2008, o comércio bilateral movimentou US$ 4 bilhões, e no ano anterior alcançou US$ 2,5 bilhões.



C/Agência Brasil e agência pública de notícias da Bolívia, ABI



DB